sábado, 23 de outubro de 2010

SEPARAÇÕES

Nas construções do bem, é forçoso contar com a retirada de muitos companheiros e, em muitas ocasiões, até mesmo daqueles que se nos fazem mais estimáveis.

É preciso aguentar a separação, quando necessária, como as árvores toleram a poda.

Erro grave reter conosco um ente amigo que anseia por distância.

Em vários casos, assemelham-se às estradas que se bifircam para atender aos desígnios do progresso.

Não servir de constrangimento para ninguém.

Se alguém nos abandona, em meio de emprendimento alusivo à felicidade de todos e se não nos possível atender à obra, em regime de solidão, a Divina Providência suscita o aparecimento de novos companheiros que se nos associam à luta edificante.

Nunca pedir ou exigir de outrem aquilo que outrem não nos possa dar.

Não menosprezar a quem quer que seja.

Saibamos orar em silêncio, uns pelos outros.

Apenas Deus pode julgar o íntimo de cada um.

ANDRÉ LUIZ
(Sinal Verde, 38, FCX, edição CEC)

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