SENHOR,
Inundas-me no esplendor de tua luz
e, contudo, cego, não Te vejo.
Falas-me na eloqüência de teu verbo
e, no entanto, surdo, não Te ouço.
Abrasas-me na ardência de teu amor
e, todavia, insensível, não Te sinto.
Oh! estranha contradição!
Tu, bem perto de mim,
e eu, tão longe de Ti!
Desvela-me, Senhor, os olhos, cegos de orgulho;
abre-me os ouvidos, surdos de vaidade,
e sensibiliza-me o coração, duro de maldade,
para que eu descubra tua divina presença
na intimidade de meu ser!
Convite - 57º Aniversário do CELC
Há 12 anos
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