Viajores do Infinito
Não são muitos que entendem que a felicidade é uma construção diária, ou uma sementeira. Semeando o bem, o amor, a bondade, a alegria, certamente teremos futuras colheitas de harmonia e paz.
Aprendemos com o Espiritismo, que somos os construtores do nosso destino. Quando somos capazes de perdoar completamente, sem deixar que as ofensas nos magoem e marquem o nosso íntimo, certamente, nos prevenimos de dores e decepções.
O Espiritismo não salva; libera, ilumina. O conhecimento espírita é libertador, porque desgasta as algemas que nos prende aos inimigos. Jesus aconselha de forma imperativa: “Fazei as pazes com o vosso adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que o adversário não te entregue ao juiz e sejas encerrado na prisão.” O conhecimento espírita nos ensina que perdoando, libertamo-nos das algemas, ou prisão mental do ódio ou desamor, ou ainda das reencarnações em que retornaremos juntos com os adversários numa mesma família.
No Espiritismo não basta crer, é preciso compreender. Entender que somos espíritos imortais, criados simples e ignorantes, destinados a perfeição; e que esta será alcançada através das vidas sucessivas.
Para suprimir a dor de nossas vidas é preciso aprender a semear o amor, a construir o bem, a luminar a vida. Em síntese, amor ao próximo, perdão das ofensas, ação constante no bem, porque somos viajores do infinito em demanda à perfeição.
Texto enviado por Amílcar Del Chiaro Filho, para publicação, ao Correio Fraterno do ABC, pouco antes do seu desenlace, ocorrido em 30 de novembro de 2006. Foi um dos mais autênticos e fervorosos Espíritas que escolheram o Brasil, para trabalhar em favor da Doutrina Consoladora e do seu povo.
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